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quarta-feira, janeiro 30, 2008

Heróis


2008 traz de volta às telonas do mundo inteiro meus dois heróis preferidos. Batman, o maior herói dos quadrinhos – que me perdoem os fãs do Superman, mas Batman não tem superpoderes, por isso ele é o máximo – e Indiana Jones, o herói mas fantástico que o cinema criou.

Harrison Ford – meu ator preferido desde os 8 anos de idade, quando o descobri em "Star Wars" - volta a encarnar o carismático arqueólogo Dr. Henry Jones Jr., ou Indiana, ou Indy. Pena que Sean Connery se aposentou e não volta como o pai de nosso herói - "Indiana Jones e a Última Cruzada", de 1989, tem um charme especial por causa da participação do eterno James Bond. Indy estréia mundialmente em maio nas telas, e é claro que abrirei uma exceção no meu apertado orçamento para revê-lo.

Batman estréia em junho, trazendo novamente o fofo do Christian Bale como o personagem. Fiel aos quadrinhos, o diretor Christopher Nolan deu ao herói de Gotham City uma nova vida após "Batman Begins", de 2005, um filme grandioso como o o Homem-Morcego.

Enquanto nossos heróis não chegam, temos a temporada de caça ao Oscar – se os roteiristas de Hollywood deixarem! - e muitos filmes interessantes em cartaz. Destaques para George Clooney em "Michael Clayton", ou "Conduta de Risco", como chamam no Brasil, e a volta dos imbatíveis irmãos Cohen, em "Onde os fracos não tem vez", filme em que brilha a estrela do momento, o espanhol Javier Bardem.

E ainda tem Tim Burton, Sean Pean, Johnny Depp, Russel Crowe, Denzel Washington e Tom Hanks vindo por aí.

É só aguardar e garantir a diversão.



Janaina Pereira

sexta-feira, janeiro 25, 2008

Paulistanos


Se há uma coisa que eu tenho que agradecer a São Paulo é pelas amizades que fiz aqui. Paulistanos e não paulistanos que me ajudam a permanecer de pé mesmo quando o mundo está caindo a minha volta.

Especialmente para a Gi, a Mari, a Val, a Carlinha, a Cleide, a Camilinha e o David, muito obrigada por transformarem São Paulo numa cidade bem mais fácil para eu viver.


Janaina Pereira

terça-feira, janeiro 22, 2008

Oscar 2008


“O ano em que meus pais saíram de férias” não concorre, mas nem por isso os filmes que estão entre os indicados ao Oscar deixam de ser interessantes. Os irmãos Coen, dupla considerada 'alternativa' para a Academia de Hollywood, chegam com força. “Onde os fracos não têm vez” (No country for old men) traz o já oscarizado – e indicado mais uma vez este ano – Tommy Lee Jones (concorre por “No vale das sombras”) e Javier Bardem (indicado e favorito como coadjuvante) em uma trama considerada pesada demais para os membros da Academia. É ver para crer. Gosto dos Coen, particularmente de “O homem que não estava lá”, para mim, disparado, o melhor filme deles. Mas realmente a Academia não costuma prestigiá-los. Nos anos 90 eles já haviam chamado a atenção com “Fargo” - ganharam o prêmio de roteiro original - e agora estão prontos para mais aplausos. Será?

“Onde os fracos não tem vez” divide o maior número de indicações – oito – com “Sangue Negro”, de Paul Thomas Anderson – do cult “Magnólia”. Este filme deve
ganhar fácil o prêmio de ator, para o supercompetente Daniel Day Lewis, que faturou o Oscar em 1990 por “Meu pé esquerdo”. A categoria traz também George Clooney, que há tempos deixou de ser um rostinho bonito para mostrar seu talento. Cercado de elogios, ele concorre por “Conduta de risco” (Michael Clayton). Vale lembrar que Clooney já ganhou como coadjuvante por “Siryana”. Ainda entre os atores, Johnny Depp – faz tempo que ele merece esse prêmio – pode surpreender com "Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet", de Tim Burton (novamente injustiçado e esquecido pela Academia). E, como sempre, para dar um incentivo aos novos galãs, a bola da vez foi Viggo Mortensen, candidato por "Senhores do Crime".

Entre as atrizes, as indicações deixam claro os critérios da Academia. Das cinco indicadas, apenas uma americana, Laura Linney (por "The Savages") que ficou com a vaga, considerada certa, da inglesa Keira Knightley (de “Desejo e Reparação”, que concorre a sete prêmios, incluindo melhor filme).Certamente Keira não foi indicada porque precisavam de uma americana na lista. E Laura foi lembrada. As demais candidatas não surpreendem: a australiana Cate Blanchet, por “Elizabeth, a era de ouro” (também indicada e favorita como coadjuvante, por “I'm not there”, filme em que interpreta Bob Dylan), a francesa Marion Cotillard ("Piaf - Um Hino ao Amor"), a revelação canadense Ellen Page (da surpreendente comédia "Juno", indicada para melhor filme) e a veterena estrela inglesa – e favorita ao prêmio - Julie Christie, que voltou a ativa após décadas de afastamento do cinema e brilha intensamente em “Longe dela”.

Entre as coadjuvantes, novatas tentam abocanhar o prêmio de Blanchet: Ruby Dee ("O Gângster"), Saoirse Ronan ("Desejo e Reparação"), Amy Ryan ("Gone Baby Gone") e Tilda Swinton ("Conduta de Risco"). Amy tem chances. Já entre os homens, Casey Affleck ("O Assassinato do Jovem Jesse James pelo Covarde Robert Ford") parece ser o único a poder tirar a estatueta de Javier Bardem. Philip Seymour Hoffman ("Jogos do Poder"), Hal Holbrook ("Na Natureza Selvagem") e Tom Wilkinson ("Conduta de Risco") completam a lista.

Na minha categoria preferida a disputa é acirrada. O sucesso francês "O Escafandro e a Borboleta" disputa em igualdade de condições o prêmio de melhor roteiro adaptado com "Onde os Fracos Não Têm Vez", "Desejo e Reparação", "Longe Dela" e "Sangue Negro". Entre os originais, "Juno" e “Conduta de risco” são favoritos. "Ratatouille" pode surpreender. "Lars and the Real Girl" e "The Savages" também foram indicados.

Tony Gilroy ("Conduta de Risco"), Jason Reitman ("Juno"), Julian Schnabel ("O Escafandro e a Borboleta"), Paul Thomas Anderson ("Sangue Negro") e Ethan e Joel Coen ("Onde os Fracos Não Têm Vez) são os diretores que podem levar a estatueta para casa. Schnabel aparece com chances e Anderson e os irmãos Coen podem levar o prêmio – embora a Academia não morra de amores por eles.O curioso é que, depois de muitos anos, não vemos nenhum diretor veterano entre os indicados. Eu, acostumada a ver Scorcese, Clint Estwood e Spielberg concorrerem quase todo ano, até estranhei. Vejam a lista de indicados e façam suas apostas.

Melhor filme
"Conduta de Risco"
"Onde os Fracos Não Têm Vez"'
"Sangue Negro"
"Desejo e Reparação"
"Juno"


Melhor diretor
Tony Gilroy ("Conduta de Risco")
Jason Reitman ("Juno")
Julian Schnabel ("O Escafandro e a Borboleta")
Paul Thomas Anderson ("Sangue Negro")
Ethan e Joel Coen ("Onde os Fracos Não Têm Vez)


Melhor ator
George Clooney ("Conduta de Risco")
Daniel Day Lewis ("Sangue Negro")
Tommy Lee Jones ("No Vale das Sombras")
Viggo Mortensen ("Senhores do Crime")
Johnny Depp ("Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet")


Melhor ator coadjuvante

Casey Affleck ("O Assassinato do Jovem Jesse James pelo Covarde Robert Ford")
Javier Bardem ("Onde os Fracos Não Têm Vez")
Philip Seymour Hoffman ("Jogos do Poder")
Hal Holbrook ("Na Natureza Selvagem")
Tom Wilkinson ("Conduta de Risco")


Melhor atriz
Cate Blanchet ( "Elizabeth: A Era de Ouro")
Julie Christie ("Longe Dela")
Marion Cotillard ("Piaf - Um Hino ao Amor")
Laura Linney ("The Savages")
Ellen Page ("Juno")


Melhor atriz coadjuvante
Cate Blanchett ("I'm Not There)
Ruby Dee ("O Gângster")
Saoirse Ronan ("Desejo e Reparação")
Amy Ryan ("Gone Baby Gone")
Tilda Swinton ("Conduta de Risco")


Melho roteiro adaptado
"O Escafandro e a Borboleta"
"Onde os Fracos Não Têm Vez"
"Desejo e Reparação"
"Longe Dela"
"Sangue Negro"


Melhor roteiro original
"Juno"
"Lars and the Real Girl"
"Conduta de Risco*
"Ratatouille"
"The Savages"


Melhor filme de animação
"Ratatouille" (Brad Bird)
"Tá Dando Onda" (Ash Brannon and Chris Buck)
"Persépolis" (Marjane Satrapi and Vincent Paronnaud)


Melhor direção de arte
"O Gângster"
"Desejo e Reparação"
"A Bússola de Ouro"
"Sweeney Todd - o Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet"
"Sangue Negro"


Melhor fotografia
"O Assassinato do Jovem Jesse James pelo Covarde Robert Ford"
"Desejo e Reparação"
"O Escafandro e a Borboleta"
"Onde os Fracos Não Têm Vez"
"Sangue Negro"


Melhor figurino
"Across the Universe"
"Desejo e Reparação"
"Elizabeth: A Era de Ouro"
"Piaf - um hino ao amor"
"Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet"


Melhor documentário
"No End in Sight"
"Operation Homecoming: Writing the Wartime Experience"
"Sicko"
"Taxi to the Dark Side"
"War/dance"


Melhor documentário de curta-metragem
"Freeheld"
"La Corona"
"Salim Baba"
"Sari's Mother"


Melhor edição
"O Ultimato Bourne"
"O Escafandro e a Borboleta"
"Na Natureza Selvagem"
"Onde os Fracos Não Têm Vez"
"Sangue Negro"


Melhor filme estrangeiro
"The Counterfeiters" (Stefan Ruzowitzky - Áustria)
"Beaufort" (Joseph Cedar - Israel)
"Katyn" (Andrzej Wajda - Polônia)
"12" (Nikita Mikhalkov - Rússia)
"Mongol" (Sergei Bodrov - Cazaquistão)


Melhor maquiagem
"Piaf - Um Hino ao Amor"
"Norbit"
"Piratas do Caribe - No Fim do Mundo"


Melhor trilha sonora original
"Desejo e Reparação" (Dario Marianeli)
"O Caçador de Pipas" (Alberto Iglesias)
"Conduta de Risco" (James Newton Howard)
"Ratatouille" (Michael Giacchino)
"3:10 to Yuma" (Marco Beltrami)


Melhor canção original
"Falling Slowly" (Glen Hansard e Marketa Irglova - "Once")
"Happy Working Song" (Alen Menken e Stephen Schwartz - "Encantada")
"Raise It Up" (Autor a ser determinado - "August Rush")
"So Close" (Alan Menken e Stephen Schwartz - "Encantada")
"That's How You Know" (Alan Menken e Stephen Schwartz - "Encantada")


Melhor curta-metragem
"At Night"
"Il Supplente"
"Le Mozart des Pickpockets"
"Tanghi Argentini"
"The Tonto Woman"

Melhor animação de curta-metragem
"I Met the Walrus"
"Madame Tutli-Putli"
"Meme Lês Pigeons Vont au Paradis"
"My Love"
"Peter and the Wolf"


Melhor edição de som
"O Ultimato Bourne"
"Ratatouille"
"Onde os Fracos Não Têm Vez"
"Sangue Negro"
"Transformers"


Melhor mixagem de som
"O Ultimato Bourne"
"Onde os Fracos Não Têm Vez"
"Ratatouille"
"3:10 to Yuma"
"Transformers"


Melhor efeito especial
"A Bússola de Ouro"
"Piratas do Caribe - No Fim do Mundo"
"Transformers"


Janaina Pereira

sábado, janeiro 19, 2008

Escolhas


Sei que fiz escolhas, aparentemente, insanas. Pago caro por elas. Olho para os lados e vejo que ninguém se arrisca tanto nessa vida. Eu não tenho medo de nada, porque no final tudo dá certo. Sou desvairada, não me prendo a nada nem a ninguém... mas sou alguém que gosta de viver assim.

Vou sentir saudades, mas eu sempre saio sem olhar para trás. Ciclos se fecham, e é sempre bom recomeçar.Um dia me disseram que, se eu me acostumei a São Paulo, sou capaz de sobreviver a tudo.

Tenho absoluta certeza de que essa foi a frase mais certa que já ouvi.

Depois do que vivi e ainda vivo aqui, sei que nada nesse mundo pode ser tão complicado. Só mantenho minha palavra: assim como Scarlett O´hara, nada de fome, frio nem sede. O resto, a gente tira de letra.


Janaina Pereira

quarta-feira, janeiro 16, 2008

Algumas coisas

Tudo ao mesmo tempo agora. Estou correndo conta o tempo, com o mundo desabando sob meus pés. Nem sei como anda consigo respirar. O que fazer, para onde ir, ficar, partir, chegar. E no meio disso tudo ainda devo explicações quando não tenho que me explicar.

Existem pessoas que nasceram para serem companheiras. Não suportam a solidão, gostam de companhia, vivem buscando o(a) parceiro(a) ideal. Eu não. Nasci para ser dona do meu nariz arrebitado e, especialmente, não dar satisfação a ninguém.

Odeio dizer para onde vou, de onde vim, com quem estava. Não sou o tipo de pessoa que gosta de interrogatórios. Vida particular, para mim, é particular mesmo.

Têm coisas que só me dizem respeito. E ponto final.


Janaina Pereira

quinta-feira, janeiro 10, 2008

Filmes


Mais uma listinha de filmes para tornar as suas férias – ou, simplesmente, os seus finais de semana – mais divertidos. Reuni uma seleção de produções que vi e/ou revi recentemente. Preparem a pipoca e bom entretenimento.


1 – INTRIGA INTERNACIONAL (North by Northwest, EUA,1959) – De Alfred Hitchcock. O publicitário Rogher O. Thornhill (o sempre incrível Cary Grant) é confundido com um agente do governo por uma gangue de espiões. A partir daí, envolve-se em uma série de desventuras e passa a ser perseguido pelos Estados Unidos, tanto pelo governo quanto pelos espiões. Filme que mostra a eficiência de Hitchcock em misturar aventura, espionagem e comédia. Uma das melhores obras do diretor.


2 – RAY (Ray, EUA, 2004) – De Taylor Hackford. Pobre, cego e negro. Este era Ray Charles, que superou todas as dificuldades da vida para se consagrar como um dos maiores nomes da música norte-americana em todos os tempos. O filme relata, de forma emocionante, a trajetória do cantor, seu envolvimento com as drogas, a infidelidade no casamento e o sentimento de culpa em relação à morte do irmão mais novo. Destaque para a atuação espetacular de Jamie Foxx no papel principal, que lhe rendeu um Oscar e um Globo de Ouro. Ray Charles ajudou Foxx na composição do personagem, mas morreu antes do filme ficar pronto. Seu filho, Charles Jr, assina a produção.


3 – O ÚLTIMO REI DA ESCÓCIA (The Last King of Scotland, EUA, 2006) – De Kevin Macdonald. Nicholas Garrigan (James McAvoy) é um elegante médico escocês, que deixou recentemente a faculdade. Ele parte para Uganda em busca de aventura, romance e alegria. Logo após sua chegada Nicholas é levado ao local de um acidente bizarro, onde o líder recém-empossado do país Idi Amin (Forest Whitaker, em atuação brilhante que lhe rendeu um Oscar), atropelou uma vaca. Nicholas consegue dominar a situação, o que impressiona Amin. Obcecado com a cultura e a história da Escócia, Amin se afeiçoa a Nicholas e lhe oferece a oportunidade de ser seu médico particular. Ele aceita a oferta, o que faz com que passe a freqüentar o círculo interno de um dos mais terríveis ditadores da África. Baseado em fatos e personagens reais, o filme mostra de forma amena as atrocidades de Amin, mas ainda assim é contundente e convence.


4 - MUITO ALÉM DO JARDIM (Being There - EUA, 1979) – De Hal Ashby. Chance (Peter Sellers), um homem ingênuo, passa toda a sua vida cuidando de um jardim e vendo televisão, seu único contato com o mundo. Ele nunca entrou em um carro, não sabe ler ou escrever, não tem carteira de identidade, resumindo: não existe oficialmente. Quando seu patrão morre, é obrigado a deixar a casa em que sempre viveu e, acidentalmente, é atropelado pelo automóvel de Benjamin Rand (Melvyn Douglas), um grande magnata que se torna seu amigo e chega a apresentá-lo ao Presidente (Jack Warden). Curiosamente, tudo dito por Chance ou até mesmo o seu silêncio é considerado genial. Paralelamente a saúde de Benjamin está crítica e Eve Rand (Shirley MacLaine), sua esposa, se apaixona por Chance. Excelente filme que critica e satiriza a indústria da TV.


5- O DIABO VESTE PRADA (The Devil Wears Prada , EUA, 2006) - De David Frankel. Andrea Sachs (Anne Hathaway) é uma jovem que conseguiu um emprego na Runaway Magazine, a mais importante revista de moda de Nova York. Ela passa a trabalhar como assistente de Miranda Priestly (Meryl Streep), principal executiva da revista. Apesar da chance que muitos sonhariam em conseguir, logo Andrea nota que trabalhar com Miranda não é tão simples assim. Comédia sarcástica que mostra Streep em excelente atuação.


6 – QUASE DOIS IRMÃOS (Brasil, 2005) – De Lúcia Murat . Miguel (Werner Shünemann), senador da República, visita seu amigo de infância Jorge (Antonio Pompeo), que está preso e se tornou um poderoso traficante de drogas do Rio de Janeiro, para lhe propor um projeto social nas favelas. Apesar de suas origens diferentes, eles se tornaram amigos quando criança, nos anos 1950, pois o pai de Miguel tinha paixão pela cultura negra e o pai de Jorge era compositor de sambas. Nos anos 1970 eles se encontram novamente na prisão de Ilha Grande. Ali, as diferenças raciais eram mais evidentes: enquanto a maior parte dos prisioneiros brancos estava lá por motivos políticos, a maioria dos prisioneiros negros era de criminosos comuns. O filme é um retrato da relação entre a classe média e a favela carioca, marcada pela música popular e pela história política recente, e mostra a criação do Comando Vermelho, principal facção criminosa do Rio.


7 – LETRA E MÚSICA (Music and Lyrics, EUA, 2007) – De Marc Lawrence. Alex Fletcher (Hugh Grant), um esquecido cantor pop dos anos 80, consegue uma chance para voltar à fama quando é convidado pela jovem cantora Cora Corman (Haley Bennett), estrela do showbusiness, para escrever e gravar um dueto com ela. Sem compor há muito tempo, Alex convida Sophie Fischer (Drew Barrymore), uma moça que rega suas plantas, para ajudá-lo com o trabalho. Sophie se mostra uma excelente compositora e acaba formando uma inusitada parceria com Alex. Divertido e despretensioso, o filme tem cenas hilárias, como o clip da banda Pop!, que o personagem Alex Fletcher fazia parte, e que dá a chance a Grant de mostrar o quanto os anos 80 eram bizarros, porém animados.


8 – SOBRE ONTEM À NOITE (About Last Night, EUA, 1986) – De Edward Zwick. Após passarem uma noite juntos, os jovens Danny (Rob Lowe) e Debbie (Demi Moore) começam a namorar sério e vivem as dificuldades de um relacionamento amoroso sob o mesmo teto. A intensa relação acaba trazendo problemas até para os melhores amigos do casal, Bernie (James Belushi) e Joan (Elizabeth Perkins). O filme é um marco dos anos 80, mostrando as diferenças entre ‘ficar’ e se apaixonar. Baseado na clássica peça de David Mamet, ‘Perversão Sexual em Chicago’, é a estréia na direção de Zwick, que anos depois faria os excelente ‘Tempo de Glória’, ‘O último samurai’ e ‘Diamante de Sangue’.


9 – EU, EU MESMO E IRENE (Me, Myself And Irene, EUA, 2000)- De Bobby Farrelly e Peter Farrelly. Charlie (Jim Carrey) faz parte da força policial de Rhode Island há 17 anos. Trabalhador, honesto, pai de três filhos e sempre disposto a ajudar, Charlie é amado por todos à sua volta. Mas ele tem um problema: sofre da Síndrome de Dupla Personalidade. Se deixar de tomar seus remédios, sua segunda personalidade, Harry, vem à tona. Harry não tem nada em comum com Charlie: é beberrão, agressivo e grosso com todos. Até que ambos conhecem e se apaixonam por Irene Waters (Renée Zellweger) e passam a lutar consigo mesmo para terem o domínio do mesmo corpo. Mais uam vez, os irmãos Farrely, que já haviam dirigido “Quem vai ficar com Mary?”, conseguem arrancar boas risadas de situações inverossímeis.


10 - SEGREDOS DO PODER (Primary Colors, Eua, 1998) – De Mike Nichols. Jack e Susan Stanton (John Travolta e Emma Thompson), governador e primeira Dama de um pequeno estado do sul, são candidatos quase desconhecidos à Casa Branca. Henry Burton (Adrian Lester) é um jovem idealista a procura da verdade. Acreditando em Jack, aceita trabalhar na campanha presidencial, junto com Richard (Billy Bob Thornton) um improvável estrategista, Libby (Kathy Bates) colaboradora fanática e homossexual assumida, e Daisy (Maura Tierney), assessora de imprensa. Mas a campanha presidencial começa a ser afetada quando escândalos sexuais envolvendo o candidato à presidente vem à tona. Qualquer semelhança com o caso Bill Clinton/Mônica Lewisky não é mera coincidência. Por isso o filme é hilário.


Janaina Pereira

segunda-feira, janeiro 07, 2008

Em série



Jack Bauer já tem data para voltar à telinha. A Globo exibe, a partir do dia 21 de janeiro, após o Jornal da Globo, a sexta temporada da minha série preferida, ’24 horas’. Sempre de segunda a sexta, viveremos mais um dia conturbado na vida do maior astro das séries americanas. Em outras épocas, Bauer tinha horário melhor na emissora, que esse ano optou por reprisar filmes como ‘Show de Vizinha’ e “Uma Linda Mulher” (que nunca ninguém viu, né? ) ao invés de mostrar nosso destemido herói. Mas não tem problema. Jack fará sucesso nas madrugadas também.

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Outro Jack também estará na tela global, mas em fevereiro. A partir do dia 26/02, Bauer será substituído na mesma emissora, dia e horário pelo gatíssimo Jack de ‘Lost’. Mathew Fox e cia voltam na terceira temporada, ainda perdidos na ilha, e com participação de Rodrigo Santoro.

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Enquanto isso, a Record empurra ‘Heroes” – que finalmente começou a me agradar – para a meia noite de domingo, concorrendo diretamente com nossa maior heroína de seriados, a loiríssima Lily Rush de ‘Cold Case’. Vai perder feio. O SBT teve a boa sacada de juntar, em seqüência, três grandes séries de suspense criminalista: após vermos Rush e equipe solucionar mais um caso, temos o sensacional Jack Malone – puxa, quanto Jack nos seriados, não? – e sua trupe achando desaparecidos em ‘Without a trace’ e a transloucada Brenda Johnson comandando o departamento de polícia de Los Angeles em ‘The Closer’. Ou seja, ‘Heroes’ já era.

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Mas, ao mesmo tempo que junta séries legais numa madrugada só, o SBT estraga suas outras noites colocando um tal programa ‘Charme’ na madrugada semanal e tirando do ar ótimas séries como as falecidas ‘Veronica Mars’ e ‘Gilmore Girls’.

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Depois de uma semana sumidos, Dean e Sam voltaram a caçar demônios na quinta reprise da primeira temporada de ‘Supernatural’. Nas madrugadas de sábado, agora um pouco mais cedo, depois do Cine Belas-Artes – lá pela 1 da madrugada – no SBT.

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Mas nada é pior do que a Record repetir, pela décima vez, a segunda temporada de ‘CSI’, a melhor entre as melhores séries da TV.


Janaina Pereira

sábado, janeiro 05, 2008

Perhaps Love
John Denver & Placido Domingo



Perhaps love is like a resting place, a shelter from the storm
It exists to give you comfort, it is there to keep you warm
And in those times of trouble when you are most alone
The memory of love will bring you home

Perhaps love is like a window, perhaps an open door
It invites you to come closer, it wants to show you more
And even if you lose yourself and don't know what to do
The memory of love will see you through

Oh love to some is like a cloud, to some as strong as steel
For some a way of living, for some a way to feel
And some say love is holding on and some say letting go
And some say love is everything, and some say they don't know

Perhaps love is like the ocean, full of conflict, full of pain
Like a fire when it's cold outside, thunder when it rains
If I should live forever, and all my dreams come true
My memories of love will be of you

Some say love is holding on and some say letting go
And some say love is everything and some say they don't know

Perhaps love is like the ocean, full of conflict, full of pain
Like a fire when it's cold outside, thunder when it rains
If i should live forever, and all my dreams come true
My memories of love will be of you

sexta-feira, janeiro 04, 2008

Pílulas



Quando estou em silêncio, significa que não quero ser importunada. Por que as pessoas insistem tanto em querer falar quando a gente quer ficar calado?


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Os olhos ainda embaçam ocasionalmente, mas consigo perceber as cores mais nítidas e o mundo maior... é que tudo que está longe eu enxergo agora. Nitidamente.


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A vida é feita de escolhas. Como saber se o caminho a seguir é o correto? Só Deus sabe. Por que ele não me conta logo?


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Rio 42 graus. É horrível admitir que está cada vez mais insuportável passar uns dias lá.


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Nem por isso vou falar que Copacabana tem um mar podre. Como se a Praia Grande fosse limpinha, né?


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Só quero saber do que pode dar certo. Não tenho tempo a perder.



Janaina Pereira

quarta-feira, janeiro 02, 2008

Adeus Ano Novo


Como eu gostaria que 2008 não estivesse começando, e sim, acabando. Como eu queria que hoje fosse 2 de janeiro de 2009. Mas, não tem jeito. Terei que passar pelos 366 dias desse ano. Que, para piorar, é bissexto. Tá, já se foram dois dias. Menos mal.

Nunca quis tanto ver a vida passar rápido como agora. Queria pular etapas. Este é o ano conclusivo para tantas coisas... são tantos ciclos se fechando... e não adianta querer pular os dias como pulamos as ondas do mar. Tenho que passar por cada dia. Intensamente. Que saco.


Janaina Pereira

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