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quinta-feira, abril 26, 2007

Pílulas


Prova dia sim e outro também. Trabalhos. Jornais. Imagina quando chegar o TCC... vai ser absurdamente enlouquecedor.


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E eu curtindo as aulas de estatística... a mulher das letras agora é uma mulher dos números.


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Quatro meses para o meu niver. E os cabelos brancos se multiplicam.


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Visitem dois blogs interessantes de duas pessoas queridas: Will and Diana.

Will: http://abandonartotalmente.weblogger.terra.com.br

Diana: http://variascoisasprafazer.blogspot.com


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Cada vez mais eu creio que na vida é cada um por si. Porque quando eu sou pelo outros, sempre me estrepo.


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Diretamente de CSI – quarta temporada. Sarah convida Grisson para jantar. Ele diz que não. Ela pergunta o porquê. Ele responde que não sabe o que fazer. E ela diz: “mas eu sei. E talvez quando você souber o que fazer, já será tarde mais.”

Adorei a cena. Porque as mulheres sempre sabem o que fazer. Os homens, nunca.




Janaina Pereira

segunda-feira, abril 23, 2007

O escudo e as armas de Jorge


Padroeiro da Inglaterra, Portugal e da Catalunha, São Jorge é venerado desde o século V e seu culto chegou ao Brasil através dos portugueses. Em 1387, Dom João I já decretara a obrigatoriedade de sua imagem nas procissões de Corpus Christi.


Conta a lenda, que Jorge era guerreiro originário da Capadócia e militar do Império Romano no tempo do imperador Diocleciano. Convertido ao cristianismo, ele não teria se rebelado às perseguições ordenadas pelo imperador contra os cristãos. Foi morto na Palestina no dia 23 de abril de 303.

Os símbolos associados à sua figura, como o dragão, a espada e a capa foram fundidas na Idade Média e estão relacionados às diversas lendas criadas a seu respeito e suas batalhas na carreira militar. Embora muitos ainda suspeitem da veracidade de sua história, a Igreja Católica reconhece a autenticidade do culto ao santo.

Que meus inimigos tenham pés e não me alcancem, tenham olhos e não me vejam e tenham mãos e não me toquem.Porque desde que nasci eu sou protegida pelo escudo e pelas armas de Jorge.


Janaina Pereira

sábado, abril 21, 2007

Jana em pedaços


Nem todo apelido é engraçado ou agrada. Mas os meus são até fofinhos. Jana é óbvio, todo mundo me chama assim. Até estranho quando alguém me chama de Janaina. Tenho uma amiga, a Ana Paula Margeon, que me chama de Jane. Assim mesmo, em inglês. Adoro. Um chefe me chamava de Janis, por causa da música do Aerosmith, “Jane´s got a gun”, que eu adoro. A música e o apelido.

Um dia já me chamaram de Jajá, que eu não gosto. Ainda bem que pararam com isso. A Dani até hoje me chama de Janinha, que eu acho infantil demais, mas a Dani é minha amiga desde sempre, então tudo bem, ela pode. Aqui em São Paulo muito gente me chama de Jan, que eu acho curioso, mas ainda não descobri se gosto ou não.

Claro que eu São Paulo eu sou ‘carioca’. Esse eu curto, é praticamente uma ode ao Chico Buarque... há derivações do apelido como ‘caricas’, ‘menina do Rio’, ‘carioquinha’ e por ai vai.

Há os apelidos que exigem explicação, como, por exemplo, o ‘mailling com dois L’, que a Val adora me provocar, e o ‘tratorzinho’, originário da minha rapidez para executar tarefas. E ainda o infalível Mônica, porque sou brava.


No entanto, dois apelidos superam todos, por serem exclusivos: Reda, que minha ex-estagiária Vany Paiva me apelidou faz uns oito anos – por causa do óbvio, Janaredatora – e Janíssima, o superlativo de Jana, que só uma pessoa pode me chamar. Fiquem curiosos, não vou dizer quem é.

Outra coisa que não revelo é meu apelido de infância. É ridículo, ainda bem que o tempo fez minha família esquecer. Mas, apesar dos apelidos fofinhos, curto mesmo meu nome.

Janaina. Sem acento, por favor.

Aquela que veio do mar.


Janaina Pereira

sexta-feira, abril 20, 2007

Eu não vou pro inferno


Às vezes gostaria de apagar da minha vida alguns sentimentos que fazem parte da mim. Lembrar de tudo que era amor, e depois virou dor, é uma das piores coisas do mundo. E não há como fugir desse pensamento que, ocasionalmente, vem.

Julgar os outros é muito fácil. Cada um tem seus problemas, e se preocupa com eles. Mas ninguém sabe como é conviver com determinadas situações que fogem ao nosso controle. Tentar resolver alguma coisa e não conseguir é terrível. Mas o pior ainda é descobrir que tudo aquilo em que você acreditou não passava de uma grande mentira.

Existem três coisas na vida que eu não suporto: mentira, falsidade e traição. E elas, cada vez mais, estão presente no nosso dia-a-dia. As pessoas mentem e se divertem com a cara dos outros, fingem que gostam de você para falar mal pelas costas, e, claro, traem com convicção.

Porém, existem três coisas na vida que eu admiro sempre: lealdade, respeito e gratidão. Eu sou leal a todos que, um dia, me deram a mão quando eu precisei. Eu respeito as diferenças e as pessoas que são, pensam e agem diferente de mim. E eu sou eternamente grata a todos que me querem bem e me ajudam de alguma forma.

Não precisa me ligar, nem passar email, nem deixar recado no orkut. Eu sei exatamente quem está comigo e quem está contra mim. Do lado de cá, agradeço aos bons companheiros de sempre. Do lado de lá, eu só tenho uma coisa a dizer: podem ir todos para o inferno, mas tenham certeza que eu não vou com vocês.

Não sou adepta do 'falem mal mas falem de mim'. Eu gostaria imensamente que me esquecessem, mas é difícil esquecer uma pessoa como eu. Deve ser porque eu incomodo, sempre. Por isso me divirto quando alguém diz que Deus virou para mim, antes do meu nascimento, e disse: "desce e arrasa".

E aqui estou eu, tornando a sua vida menos chata. Por que, afinal de contas, o que seria de você sem mim?


Janaina Pereira

terça-feira, abril 17, 2007

Pílulas


Ainda amo o universo cultural, mas existem outras formas de ser feliz escrevendo. Ainda bem que achei mais uma.

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De todos os dons que Deus me deu, escrever é o melhor deles. Gratificante, emocionante e importante.


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Agradeço ao Orkut por ter reencontrado minhas amigas de infância. Finalmente esse site-problema se mostrou útil na minha vida.


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Como é bom perceber que dias que já foram importantes hoje nem são mais lembrados. Porque o passado deve ficar mesmo... no passado.



Janaina Pereira

domingo, abril 15, 2007

Circuito cinematográfico


Eu adoro cinema. E assisto de tudo, muito. Vejo filme hollywoodiano sem culpa. E filme de arte porque eu gosto. Adoro Kieslovski, e sempre gostei. Lembro que assisti "Não matarás" na adolescência e fiquei impressionada. A trilogia das cores é belíssima, especialmente "A liberdade é azul" - que tem uma cena com a Juliette Binoche (em que ela raspa as costas da mão num muro) que é uma das mais simbólicas do cinema.

Meu diretor preferido é o Almodóvar. E não é porque ele fala das mulheres como poucos, mas porque ele é autêntico. Seus filmes são cheios de significados, e conseguem abordar temas preconceituosos e difíceis de forma sensível. Assim como adoro o Almodóvar, eu gosto do Hitchcock. Ninguém fez filme de suspense tão bem como ele. "Janela Indiscreta", "Os Pássaros" e "O homem que sabia demais" estão entre as melhores coisas que já vi. Isso sem falar no clássico dos clássicos, "Psicose".

Mas eu também gosto de Spielberg. E muito. Tudo bem, ele adora fazer filmes com final feliz. Mas nem por isso eu deixo de gostar dele. E também sou fã de "Star Wars", a fantasiosa série do George Lucas. E o Indiana Jones, criação de Spielberg e Lucas, ainda é o meu herói.

Meu eclético gosto cinematográfico não faz de mim melhor nem pior do que ninguém. Mas faz de mim uma pessoa menos chata que qualquer 'pseudo-intelectual', e mais interessante do que os filhotes da indústria cultural.


Janaina Pereira

quinta-feira, abril 12, 2007

Pare para pensar


Outro dia me falaram que não sei me relacionar com pessoas de baixo QI. Isso não é verdade, mas eu detesto gente burra. Contraditório? Não sei.

O que me irrita não é a falta de inteligência, mas a falta de percepção. Existem coisas óbvias que as pessoas não vêem, e isso, de fato, me aborrece. Detesto gente que não tem assunto, que dá voltas e não desenvolve o papo, ou que tem as respostas óbvias na cara mas não consegue se pronunciar.

A verdade é que, cada vez mais, estou ficando sem paciência. Não tenho tempo para nada, então o pouco tempo que tenho procuro aproveitar bem. Detesto que me cobrem porque não li o livro, porque não falei com aquela pessoa ou não fiz daquele jeito. Detesto que me digam o que fazer e como fazer. A verdade é que detesto que mandem em mim.

Eu sou dona do meu nariz, que por sinal é arrebitado – e, dizem, sinônimo de gente atrevida. Eu gosto das coisas do meu jeito, mas se mando mais é porque sei obedecer também e sei o que falo. Eu só discuto quando tenho razão. E nem sempre estou certa. Não sou de pedir desculpas porque evito o erro: se eu estiver na dúvida, não faço e não falo.

Eu sei que o mundo não gira ao meu redor, que nem tudo vai ser como quero e que as pessoas são diferentes. Eu sei que eu sou grosseira às vezes, que sou brava quase sempre, que me irrito fácil, que perco a razão ... mas nunca perdi o juízo. Eu tenho mil defeitos, mas com certeza uma qualidade que faz a diferença: eu penso.

E você? Pensa, logo existe, ou pensa que está abafando?

É por isso que digo com convicção: eu não me acho, eu sou. Porque, vamos combinar, aturar gente que não consegue enxergar o que está na cara... não dá.

Então não é que eu seja impaciente com pessoas de baixo QI. Eu só não tenho saco para aturar gente tropeçando sempre nas mesmas coisas, nos mesmos erros, na falta de palavras e de repertório. Não consigo ser paciente com gente que não pensa. Porque, para mim, o cérebro nunca foi um simples recheio para a minha cabeça.


Janaina Pereira

terça-feira, abril 10, 2007

Encontros e desencontros


Eu era uma menina tímida, magrela, desengonçada, frágil. Usava grandes óculos, tinha recém tirado o aparelho nos dentes e vivia de cabelo preso. Eu era sem graça, sem sal, sem tempero. Eu me escondia do mundo. Mas eu já escrevia textos nunca publicados e palavras nunca lidas. Eu já era quem sou, mas não me mostrava para ninguém.

Foi essa Janaina que, dos 10 aos 14 anos, conviveu com a Cris e a Aninha. Surpresa maior foi rever a Cris e a Aninha 17 anos depois. Mas acho que elas se surpreenderam mais do que eu.

A Aninha continua amorosa, meiga e divertida. A voz me pareceu diferente, mas o jeitinho é o mesmo. Até o andar é igual. A Cris não mudou nada. O cabelo está mais claro, mas é o mesmo jeito discreto e sereno. A mesma voz, os mesmos gestos, o mesmo olhar.

Elas disseram que eu, fisicamente, mudei muito. Ainda bem, porque a moda anos 80 nunca me favoreceu. Acho que o meu cabelo, de fato, mudou muito, porque na adolescência eu usava cabelo preso e forçadamente liso, que eu odiava. Depois dos 15 anos eu assumi os cachos e talvez seja essa a mior diferença no visual. Quase não uso óculos mas continuo magrela, mas agora cheia de graça, com bastante tempero e extremamente salgada.

Reencontrar a Cris e a Aninha serviu para perceber que minha vida mudou muito, e para melhor. Outro dia li que sucesso é você olhar para trás e perceber que está bem distante do ponto onde começou. Então é isso... eu estou muito distante do ponto onde comecei. Só por isso sou uma pessoa de sucesso. Eu venci.

Foram 17 anos sem notícias e sem referências das minhas amigas de infância. Mas, para mim, aparece que foram 17 dias. Nós crescemos mas nossa essência é a mesma. No fundo, no fundo, nada mudou. Só ficamos mais velhas, mais experientes, mais maduras.

Éramos meninas frágeis. Agora somos mulheres fortes.


Janaina Pereira

quinta-feira, abril 05, 2007

36 horas


Acho que nem o Jack Bauer tem dias intensos como os meus. Tudo acontece, o tempo todo. É tanta coisa para fazer, para resolver, para pensar, par entender, para aprender...

Eu preciso dormir, eu só queria uma hora a mais de sono.

Quero meu cinema de volta, meu pufe para cochilar, meu rodízio de pizza, minhas viagens para o Rio com tranqüilidade... quero descansar!!!

Ou talvez eu queira dias mais longos. 36 horas de correria, por favor, porque 24 horas não dá mais!!!!!


Janaina Pereira

terça-feira, abril 03, 2007

Pílulas


Sair do Inferno de Dante para o mundo gélido do ar condicionado é a perfeição neste outono-verão de São Paulo! Está muito quente aqui, e trabalhar numa sauna não dá.

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Foi bom enquanto durou. Mas dias melhores virão.


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Respondendo ao fã anônimo do blog - que, pelo visto, não leu mesu textos anteriores, sou botafoguense.


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E sobre o Romário, ele é marrento sim, mas tem seus méritos. Fala demais, fala besteira, mas o Tetra foi dele. E é isso qu a história vai contar.


Janaina Pereira

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