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quarta-feira, janeiro 31, 2007

A verdadeira verdade


A verdade alivia mais do que machuca. E estará sempre acima de qualquer falsidade como o óleo sobre a água. (Miguel de Cervantes)


O problema de mentir é que isso vai depender de o mentiroso ter uma clara noção da verdade a ser escondida. Nesse sentido, a verdade, mesmo aquela que não aparece em público, tem uma primazia sobre toda falsidade. (Hanna Arendt)

segunda-feira, janeiro 29, 2007

Quando o mundo desaba aos seus pés


A Torre de Babel é mencionada no livro de Gênesis como uma torre enorme construída pelos descendentes de Noé, com a finalidade de permitir aos homens alcançar o reino de Deus, no céu. Deus, irado pela audácia humana, teria feito com que todos os trabalhadores da obra começassem a falar idiomas estranhos, de modo que eles não mais podiam se entender nem continuar a construção. É neste evento que, segundo a Bíblia, teriam surgido os diferentes idiomas do mundo.

Babel, em acadiano, é Bab ilu, deriva de Bad ("porta", "portão") e ilu ("Deus") e significa "Porta de Deus". Para os judeus significa "confusão", exatamente como no Gênesis 11:9. Para os cinéfilos, “Babel” é o novo filme do aclamado diretor mexicano Alejandro González Iñarritu, que encerra a trilogia sobre a expiação da culpa iniciada com os excepcionais “Amores Brutos” (Amores Perros, 2000) e “21 gramas” (2003). Se nos dois primeiros filmes tudo girava em torno de um acidente de carro, neste vamos acompanhar quatro histórias, em quatro lugares do mundo, que se desenvolvem por causa de um incidente envolvendo um rifle.

Iñarritu, mais uma vez, impressiona por sua habilidade em narrar várias histórias que se interligam, mas com a nova produção ele resolveu inovar, usando quatro idiomas para contar a trama – e por isso o título do filme é Babel, pois se refere tanto a Torre de Babel quanto a expressão judaica.

O roteiro de Guillermo Arriaga parte da história do casal de americanos Richard (um surpreendentemente envelhecido – mais ainda lindo - Brad Pitt) e Susan (Cate Blanchett), que, em crise no relacionamento, viajam ao Marrocos. No meio do deserto, o ônibus em que eles estão com outros turistas é atingido por uma bala, e Susan fica gravemente ferida. A partir daí, a vida de outras pessoas passa a ser afetada por esse incidente.

De maneira sutil, a história é contada com idas e vindas no tempo. Para quem já vira os outros filmes de Iñarritu, o ritmo de “Babel” é até lento demais. Nos trabalhos anteriores o diretor usou uma edição mais rápida, fazendo com que a história tivesse um ritmo muito veloz. Dessa vez tudo passa devagar, mas se encaixa perfeitamente.

Mas o que decepciona em “Babel” é justamente o roteiro. Arriaga não repete a força das tramas de “Amores Brutos” e “21 gramas” (filmes que eu já comentei neste blog, em “O peso da vida” – 26/01/2004), onde amores trágicos e desejos de vingança resultavam em sentimento de culpa, causando emoção e compaixão no espectador, que não consegue ver estes filmes impunemente – se você não viu os trabalhos anteriores da dupla Iñarritu/Arriaga vai achar “Babel” o máximo, e não vai entender o que estou escrevendo. Mesmo Iñarritu mantendo a maestria da direção e na montagem espetacular do filme, o roteiro não acompanha. A história até apresenta pontos interessantes – o silêncio como forma de incomunicabilidade, o uso de diversos idiomas e a relação de pessoas de várias partes do mundo com o incidente que é o fio condutor da trama – mas falta o que sobrava nos outros filmes: emoção. Mesmo com todos os personagens carregando culpas, seja pela falência de um casamento ou pela morte de um parente, e precisando enfrentar um Deus punitivo, que os abate com uma série de tragédias, nada emociona, só choca. O que salva a história é mesmo a direção e a montagem, que tornam cada drama angustiante e tenso.

Ainda merecem destaque as atrizes Adriana Barraza e Rinko Kikuchi, ambas indicadas ao Oscar como coadjuvante. Elas roubam a cena e são as verdadeiras protagonistas da história como a babá mexicana Amélia e a japonesa problemática Chieko. As estrelas Brad Pitt, Cate Blanchett e Gael Garcia Bernal aparecem em participações importantes, mas bem menores.

Eleito o melhor filme de 2006 no globo de ouro deste ano e indicado a sete Oscars - é favorito na categoria filme e tem muitas chances em roteiro original - “Babel” é um excelente filme, mas não me convenceu e não tem a minha torcida. E olha que sou fã do Iñarritu – “21 gramas” é um dos meus filmes preferidos. Mas dessa vez, faltou aquela sensação melancólica característica do diretor mexicano. Por isso, sou mais o Scorcese e seu filmão “Os Infiltrados”.

Cuidado! Se você ainda não viu o filme, este parágrafo revela trechos da história

“Babel” está sendo vendido como um ensaio sobre a incapacidade de comunicação entre pessoas de diferentes países, uma metáfora da globalização. Mas é, na essência, um melodrama sobre o egoísmo do ser humano e sua própria inconsequência. O personagem de Brad Pitt só pensa em salvar a mulher – e não está nem aí para a babá mexicana que não poderá ir ao casamento do filho. A babá também não está nem aí para os filhos dos patrões, e não pensa que levá-los para além da fronteira pode trazer problemas. A estudante japonesa só pensa que a polícia está atrás de seu pai por causa da morte de sua mãe – isso sem falar na obsessão que ela tem para resolver suas questões sexuais. Partindo dessa idéia, aí sim, o filme reflete bem o seu título. É a própria Torre de Babel moderna.

P.S.: Fabinho e Marcos, obrigada pelo convite!


Janaina Pereira

sábado, janeiro 27, 2007

Pílulas


Enquanto o mundo está de olho no Oscar, o filme brasileiro “O ano que meus pais saíram de férias” é selecionado para a mostra competitiva do Festival de Berlim, exatamente dez anos depois que “Central do Brasil” venceu o festival. Dá-lhe Mauro!

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Para as pessoas que, como eu, não possuem TV por assinatura, só nos resta ver as temporadas das melhores séries com um ano de atraso... mas está valendo. Na próxima semana teremos o final da quinta temporada da melhor de todas, “24 horas”. Ainda bem que existe a internet e eu não só acompanhei a quinta, como já estou vendo a sexta temporada com Jack Bauer mais vivo do que nunca.

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Logo após Jack Bauer passar mais um longo dia em nossas madrugadas, poderemos acompanhar a segunda temporada de “Lost”. A terceira, com Rodrigo Santoro, só para quem tem o privilégio de ter TV por assinatura.

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A propósito, meu top 5 de séries é:

1- 24 horas
2- CSI
3- Sobrenatural (originalmente, Supernatural)
4- Smallville
5- Desperate Housewives e Lost (empate!)

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Mas ainda é possível ver reprises de séries inesquecíveis. Destas, meu top 5 é:

1- Arquivo X (a melhor de todos os tempos)
2- Friends
3- ER (ou Plantão Médico; essa ainda existe, mas eu só gosto até a sexta temporada)
4- Will and Grace
5- Sex and the city

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Este blog anda muito cinematográfico ultimamente. Talvez porque ir ao cinema todo dia seja uma coisa tão rara que eu preciso compartilhar com meus leitores.


Janaina Pereira

quinta-feira, janeiro 25, 2007

Sampa


Pizza Silvio Lancelloti na Babbo Giovanni
Pizza quatro queijos no Comilão
Pizza margherita na Esperanza
Masp
Pastel de bacalhau no Mercado Municipal
Sanduíche de mortadela no Mercado Municipal
Parque do Ibirapuera
Caipirinha de saquê
Pastel de pizza na feira
Caldo de cana com limão
Vista do Unique
Almoço no Jaber
Jantar no Spot
Madrugada na Vila Madalena
Grazie a Dio
Trash 80
Matrix
Liberdade
Bexiga
Caminhada na Paulista
Metrô na rodoviária
Bilhete único
Meia passagem para estudantes do ensino particular
Rua Oscar Freire
Rua José Paulino
Pinacoteca
Estação da Luz
Mojito no Fidel
Chopp escuro no Quitandinha
Coxinha + caipirinha no Veloso
Norteña + coxinha no Frangó
Empada de carne seca no Rancho da Empada
Céu sem estrelas

Valéria, Mariana, Alexandre, Carla, Camila, Gisele, Edson, Márcia, Sueli, Fabinho, Clauber, Ana Paula, Kelly, Rosângela, Amaral, Odair, Wellington, Tia Ana, Carmo, Marcelo, Júnior, Beto, Fernanda, Ed, David, Cleide, Sílvia, Parvati, Vamberto, Beto Venturi, Farias, Patrícia, Ana, Álvaro, Cilene, Marcela, Kwan, Brisa, Jorge, Bárbara, Karina, Elisa, Guilene, Samanta, Roberto, Vera, Fabiana.

Tudo isso só São Paulo tem.
Feliz aniversário, Sampa.


Janaina Pereira

quarta-feira, janeiro 24, 2007

Ah, o amor...


Depois que “Harry e Sally, feitos um para o outro” fez sucesso no início dos anos 80, o gênero comédia romântica nunca mais saiu de moda. Cheio de clichês, acabou ficando repetitivo, mas volta e meia um bom representante do gênero aparece. É o caso de “O amor não tira férias” (The Holliday, 2006), novo filme escrito e dirigido por Nancy Meyers (“Alguém tem que ceder”), que agrada a todos que procuram a função primária do cinema: diversão.

Iris Simpkins (Kate Winslet, excelente num papel atípico) é uma jornalista que escreve uma famosa coluna sobre casamento no Daily Telegraph, de Londres. Ela está apaixonada por Jasper (Rufus Sewell), mas após três anos de amor platônico descobre que ele tem outra e vai se casar. Enquanto isso, em Los Angeles, Amanda Woods (Cameron Diaz, em atuação histérica mas engraçada), bem-sucedida dona de uma agência de publicidade especializada em trailers de filmes, descobre que seu namorado Ethan (Edward Burns) está tendo um caso. Decidida a passar o Natal sozinha, Amanda encontra na internet um site especializado em intercâmbio de casas. Ela e Iris entram em contato e combinam a troca de suas casas. Sem se conhecerem, mas buscando passar alguns dias isoladas e longe de seus fracassos amorosos, Iris vai para Los Angeles e se hospeda na luxuosa casa de Amanda, enquanto esta viaja para o interior da Inglaterra, mas precisamente para a cabana de Iris. Logo elas percebem que esta mudança trará reflexos na vida de ambas, com Iris conhecendo Miles (o divertido Jack Black), um compositor de cinema que trabalha com Ethan, e Amanda se envolvendo com Graham (o sempre talentoso – e cada vez mais lindo - Jude Law), irmão de Iris.

O roteiro de Nancy Meyers reserva algumas surpresas, o que torna a história leve, simpática e agradável. O elenco também está em perfeita sintonia, com Cameron Diaz e Jack Black assumindo o lado mais escrachado do humor, enquanto Kate Winslet surpreende por fazer graça, algo incomum em sua carreira até agora – embora sua personagem seja mais melodramática do que engraçada, ela se sai muito bem, construindo uma Iris adorável. Para Jude Law – que ficou com o papel que seria de Hugh Grant – restaram o típico humor sarcástico dos ingleses, além dos melhores closes do filme e um elogio explícito – quando a personagem de Cameron diz que ele é exageradamente lindo.

As tramas correm paralelas, sempre acompanhadas de boa trilha sonora, e como se trata de duas histórias de amor, vale frisar que a história de Iris/Kate é mais envolvente que a de Amanda/Cameron. Mas é a segunda quem contracena com Jude Law...

“O amor não tira férias” é um filme despretensioso, um ótimo entretenimento apoiado em boas sacadas do roteiro e um afinado e carismático elenco. Para quem, como eu, assiste apenas ocasionalmente as comédias românticas, é diversão garantida.


Janaina Pereira

terça-feira, janeiro 23, 2007

Os indicados

Saiu nesta terça-feira a lista de indicados ao 79º Oscar. “Dreamgirls, em busca de um sonho”, de Bill Condon, baseado na história do grupo The Supremes – que revelou a diva Diana Ross – lidera a lista com oito indicações. Apesar disso, a produção não concorre na categoria mais nobre, a de melhor filme. Assim, o grande favorito ao prêmio mais cobiçado do cinema é “Babel”, o drama multicultural de Alejandro Gonzalez Iñarritu (que eu já vi e comentarei em breve aqui neste blog) que recebeu sete indicações.

O filme de Iñarritu, que venceu recentemente o Globo de Ouro, foi indicado nas principais categorias, como diretor e roteiro original, em que é favorito absoluto. E ainda proporcionou uma curiosidade: seu elenco feminino foi todo indicado na categoria coadjuvante – Rinko Kikuchi, Adriana Barraza e Cate Blanchett (vencedora em 2005 na mesma categoria por “O Aviador”, de Scorcese), mas Cate concorre por outro filme, “Notas sobre um escândalo”. Apesar da competência das atrizes, a favorita entre as coadjuvantes é Jennifer Hudson, revelação de “Dreamgirls, em busca de um sonho”.

Outro filme que apareceu bem nas indicações, como esperado, é “Os Infiltrados”, a obra-prima moderna de Martin Scorcese. Sou fã do diretor e deste filme, e descaradamente manifesto aqui minha torcida. O filme concorre em cinco categorias, entre elas as três mais top: filme, diretor e roteiro adaptado. Dizem que finalmente Scorcese leva o prêmio de diretor. Será? Vamos torcer. Seu maior rival deve ser Clint Eastwood, indicado mais uma vez para melhor diretor por “Cartas de Iwo Java” (que também concorre como melhor filme).

“Os Infiltrados” perdeu duas indicações dadas como certas: Jack Nicholson não foi indicado como coadjuvante – apenas Mark Walhberg concorre – e Leonardo DiCaprio concorre como ator, mas por “Diamante de Sangue” – aí tenho dúvidas da escolha. Acho o papel de DiCaprio no filme de Scorcese mais forte, porém ele também está um show no filme de Zwick.

Por falar em Edward Zwick, o seu “Diamante de Sangue” não concorre nas principais categorias, mas apareceu com cinco boas indicações: além da já citada de DiCaprio, Djimun Houson tem chances como coadjuvante e o filme pode levar prêmios nas categorias técnicas.

“Pequena Miss Sunshine” e “A Rainha” são outros filmes que receberam várias indicações e concorrem como melhor filme. “A Rainha” é o favorito na categoria de atriz, onde nenhuma das indicadas deve ser páreo para a britânica Helen Mirren, embora eu ainda precise ver a performance de Kate Winslet em “Pecados Íntimos” para ter certeza do favoritismo de Helen.

Já na categoria de ator o duelo deve ser entre Leonardo DiCaprio e Forrest Whitaker (“O último rei da Escócia”), que, ao vencer o Globo de Ouro, ganhou uma certa vantagem – mas vale lembrar que nos últimos anos, os atores que ganharam o Globo não levaram o Oscar, e o próprio DiCaprio ganhou o Globo de Ouro em 2005 mas perdeu o Oscar daquele ano para Jamie Fox. E, claro, ninguém percebeu que eu estou torcendo para o Leonardo DiCaprio, né?

Dois nomes ausentes causaram muita surpresa: Pedro Almodóvar e seu “Volver” não concorrem em filme estrangeiro – só Penélope Cruz foi indicada como atriz – e Brad Pitt não foi indicado por “Babel” – na dúvida se ele era o ator principal ou mais um coadjuvante, Pitt ficou de fora.

Mas a maior surpresa da lista do Oscar 2007 é o seu sotaque latino. Liderados por "Babel", do mexicano Iñarritu, o espanhol parece ser a língua que invadiu as preferências dos representantes da Academia de Hollywood. "O labirinto de fauno", do mexicano Guillermo del Toro, concorre em seis categorias, exatamente como o inglês "A Rainha" de Stephen Frears. O detalhe é que o filme de Del Toro foi indicado para melhor filme estrangeiro - o que o descredenciaria para as categorias técnicas. Mas não foi isso que aconteceu...

Os vencedores? Só no dia 25 de fevereiro. Por enquanto, confiram a lista com os indicados.


Melhor Filme
Os Infiltrados
Babel
Cartas de Iwo Jima
Pequena Miss Sunshine
A Rainha

Melhor Diretor
Martin Scorsese (Os Infiltrados)
Alejandro González Iñárritu (Babel)
Stepher Frears (A Rainha)
Clint Eastwood (Cartas de Iwo Jima)
Paul Greengrass (Vôo United 93)

Melhor Ator
Forest Whitaker (O Último Rei da Escócia)
Will Smith (À Procura da Felicidade)
Leonardo DiCaprio (Diamante de Sangue)
Ryan Gosling (Half Nelson)
Peter O'Toole (Venus)

Melhor Atriz
Helen Mirren (A Rainha)
Meryl Streep (O Diabo Veste Prada)
Penelope Cruz (Volver)
Judi Dench (Notas Sobre um Escândalo)
Kate Winslet (Pecados Íntimos)

Melhor Ator Coadjuvante
Eddie Murphy (Dreamgirls – Em Busca de um Sonho)
Mark Wahlberg (Os Infiltrados)
Alan Arkin (Pequena Miss Sunshine)
Jackie Earle Haley (Pecados Íntimos)
Djimon Hounsou (Diamante de Sangue)

Melhor Atriz Coadjuvante
Jennifer Hudson (Dreamgirls – Em Busca de um Sonho)
Abigail Breslin (Pequena Miss Sunshine)
Rinko Kikuchi (Babel)
Cate Blanchett (Notas Sobre um Escândalo)
Adriana Barraza (Babel)

Melhor Roteiro Original
Babel
Cartas de Iwo Jima
Pequena Miss Sunshine
O Labirinto do Fauno
A Rainha

Melhor Roteiro Adaptado
Borat: O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão Viaja À América
Filhos da Esperança
Os Infiltrados
Pecados Íntimos
Notas Sobre um Escândalo

Melhor Fotografia
Dália Negra
Filhos da Esperança
O Ilusionista
O Labirinto do Fauno
O Grande Golpe

Melhor Direção de Arte
Dreamgirls – Em Busca de um Sonho
O Bom Pastor
O Labirinto do Fauno
Piratas do Caribe 2 – O Baú da Morte
O Grande Golpe

Melhor Figurino
A Maldição da Flor Dourada
O Diabo Veste Prada
Dreamgirls – Em Busca de um Sonho
Maria Antonieta
A Rainha

Melhor Som
Apocalypto
Diamante de Sangue
Dreamgirls – Em Busca de um Sonho
A Conquista da Honra
Piratas do Caribe 2 – O Baú da Morte

Melhor Efeitos Sonoros
Apocalypto
Diamante de Sangue
Cartas de Iwo Jima
A Conquista da Honra
Piratas do Caribe 2 – O Baú da Morte

Melhor Montagem
Babel
Diamante de Sangue
Filhos da Esperança
Os Infiltrados
Vôo United 93

Melhor Efeitos Visuais
Piratas do Caribe 2 – O Baú da Morte
PoseidonS
uperman – O Retorno

Melhor Canção
I Need To Wake Up (Uma Verdade Inconveniente)
Listen (Dreamgirls – Em Busca de um Sonho)
Love You I Do (Dreamgirls – Em Busca de um Sonho)
Our Twon (Carros)
Patience (Dreamgirls – Em Busca de um Sonho)

Melhor Trilha Sonora
Babel
Notas Sobre um Escândalo
The Good German
O Labirinto do FaunoA Rainha

Melhor Maquiagem
Apocalypto
Click
O Labirinto do Fauno

Melhor Animação
Carros
Happy Feet – O Pingüim
A Casa Monstro

Melhor Documentário
Deliver Us from Evil
Uma Verdade Inconveniente
Iraq in Fragments
Jesus Camp
My Country My Country

Melhor Filme Estrangeiro
After The Wedding (Dinamarca)
O Labirinto do Fauno (México)
The Lives of Others (Alemanha)
Dias de Glória (Argélia)
Water (Canadá)

Melhor Curta-Metragem
Binta y la gran idea
Éramos poços
Helmer & Son
The Saviour
West Bank Story

Melhor Curta-Metragem (Animação)
The Danish Poet
Lifted
The Little Matchgirl
Maestro
No Time for Nuts

Melhor Curta-Metragem (Documentário)
The Blood of Yingzhou District
Recycled Life
Rehearsing a Dream
Two Hands


Janaina Pereira

segunda-feira, janeiro 22, 2007

Só nos resta viver

Não é fácil aceitar a morte. Saber que não vamos mais ver alguém parece impossível... mas é necessário. A única coisa exata nesta vida é que um dia não faremos mais parte dela. É por isso, e só por isso, que devemos estar cientes de que o que importa é vier da melhor forma possível.

A vida pode ser tensa ou intensa, depende do que fazemos com ela. E não podemos escolher como vamos morrer. Mas podemos escolher como vamos viver.


Janaina Pereira

domingo, janeiro 21, 2007

Você já viu esse filme...


Não se pode esperar de “Déjà vu” (Déjà vu, EUA, 2006) o que ele não pode oferecer: veracidade. Fui ao cinema esperando uma coisa, e sai tentado entender o que vi. Então se você não for muito crítico, embarque nessa aventura fantástica do diretor Tony Scott (que para sempre será lembrado, quer ele queira ou não, por “Tog Gun”). O filme é, acima de tudo, uma viagem que só será apreciada por quem estiver disposto a comprar as deliciosas mentiras que fazem a magia do cinema.

Todo mundo já passou pela inquietante sensação do mistério do déjà vu - aquele lampejo de memória quando conhecemos alguém novo e sentimos que já o conhecemos, ou quando reconhecemos um lugar apesar de sabermos que nunca estivemos lá antes. Mas e se essas sensações estranhas e assustadoras forem, na verdade, avisos enviados do passado ou pistas para um futuro em andamento? Com base nesta sensação de déjà vu acompanhamos Doug Carlin (o sempre competente e talentoso Denzel Washington), agente da Agência de Tabaco, Álcool e Armas de Fogo (ATF), através da investigação de um crime estarrecedor. Chamado para recuperar provas após a explosão de uma bomba em uma balsa de Nova Orleans, Carlin está prestes a descobrir que aquilo que a maioria das pessoas acredita que esteja só na mente delas é, na verdade, algo bem mais poderoso - e isso o levará em uma corrida de manipulação da mente para salvar centenas de pessoas inocentes.

Contar mais sobre o roteiro de Bill Marsilii e Terry Rossio estraga o prazer de assistir Denzel Washington numa trama cheia de ação produzida por Jerry Bruckheimer (“Piratas do Caribe”) e co-estrelada por um quase irreconhecível Val Kilmer e pelo sumido James Caviezel (ele mesmo, o Jesus Cristo do filme de Mel Gibson). É importante dizer que Washington dá credibilidade ao filme, e que sua presença enche a tela de tal forma que é impossível não acompanhar a história, mesmo que ela não seja clara em alguns momentos. Então o melhor é aproveitar o roteiro intrigante e não fazer muitos questionamentos. E se achar que já viu algo parecido antes... é puro déjà vu.



Janaina Pereira

sexta-feira, janeiro 19, 2007

Diamantes são eternos?


Dizem que os diamantes, além de eternos, são os melhores amigos de qualquer mulher. Mas o preço que se paga por eles pode ser muito alto. E não estou falando de dinheiro. A compra ilegal de diamantes originados de países africanos custa muito mais que o suor de algumas pessoas. Custa, literalmente, sangue. E é essa história extremamente dura que o diretor Edward Zwick (dos excelentes “Tempo de Glória” e “O Último Samurai”) conta de forma corajosa no excepcional “Diamante de Sangue” (Blood Diamond, EUA, 2006).

O filme se passa em Serra Leoa, no final da década de 90. O país está em plena guerra civil, com conflitos constantes entre o governo e a Força Unida Revolucionária (FUR). Neste caos vivem o arrogante e ganancioso Danny Archer (Leonardo DiCaprio, em mais uma atuação surpreendente), um mercenário sul-africano, e o pacato pescador Solomon Vandy (o ótimo Djimon Hounsou). Apesar de terem nascido no mesmo continente, eles têm histórias completamente diferentes, mas seus destinos são unidos por conta da busca por um raro diamante cor-de-rosa. Com a ajuda da idealista norte-americana Maddy Bowen (Jennifer Connelly), uma jornalista em busca da matéria que vai mudar o rumo da sua carreira, eles embarcam numa perigosa jornada em meio ao instável território.

Apesar do foco principal do filme ser as histórias de Archer e Solo – o que permite um fantástico duelo de interpretações entre DiCaprio e Hounsou – o roteiro de Charles Levitt, baseado em história de Charles Levitt e C. Gaby Mitchell, narra muito bem algumas tramas paralelas, como a da jornalista Maddy Bowen – em uma atuação convincente de Jennifer Connely – e do menino Dia (Kagiso Kuypers). O final é previsível, mas isso não tira o brilhantismo de um filme que chama atenção pela trilha sonora de James Newton Howard, tão vibrante quanto a narrativa, além da bela fotografia de Eduardo Serra, a direção ora frenética, ora documental de Zwick e o elenco inspiradíssimo.

Vale ressaltar que este é o melhor momento da carreira de Leonardo DiCaprio, que, aos 32 anos, pode ser considerado, de fato, um homem muito bonito. O ator perdeu o jeito de galã juvenil, aclamado em filmes como “Romeu + Julieta” (1996) e “Titanic” (1997), e demonstra maturidade suficiente para compor papéis densos e convincentes como este. Apesar de ter perdido o Globo de Ouro – em que recebeu dupla indicação, por “Diamante de Sangue” e “Os Infiltrados”, outra excelente atuação recente do ator já comentada neste blog – para Forrest Whitaker, DiCaprio é, atualmente, um dos melhores atores americanos em ação. No entanto, sua performance realmente salta aos olhos graças a Djimon Hounsou (revelado por Spielberg no subestimado “Amistad”), que construiu muito bem seu personagem, dando a alma necessária para o equilíbrio desta produção e contrapondo com perfeição os pontos de vistas apresentados pelo roteiro.

“Diamante de Sangue” é um relato contundente de uma violenta época que está mais no passado do que no presente, já que, hoje, os comerciantes de diamantes lapidados garantem que existe um rigoroso controle em relação à procedência das pedras. A trama é fictícia, o que não deixou de preocupar os comerciantes de jóias quando a produção começou a acontecer. Porém, o filme explora mais os conflitos civis ligados ao comércio ilegal das pedras.

A história é estritamente local, mas se torna universal por ter personagens movidos por valores humanos comuns, como a ética, a moral e a ganância. Além disso, ela envolve o espectador ao mostrar a aventura pela qual passam os protagonistas. A trama é complicada, bem como o tema abordado, mas existem laços emocionais no roteiro que criam uma empatia quase que automática com o público, que se envolve completamente na narrativa. Saí do cinema com vontade de ver o filme mais umas três vezes, no mínimo. Porque “Diamante de Sangue” é um daqueles filmes que marcam o espectador pela densidade como foi feito. É grandioso, comovente, único. Simplesmente imperdível.


Janaina Pereira

quarta-feira, janeiro 17, 2007

A verdade que mata


Finalmente consegui assistir ao documentário “Uma verdade inconveniente” (An inconvenient truth, EUA, 2006), baseado no livro do ex-vice-presidente americano Al Gore, e estrelado pelo próprio. Dirigido por Davis Guggenheim – um dos diretores da série de TV “24 horas” – e apresentado com sucesso na 30ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, o documentário mostra Gore fazendo uma série de apresentações em que ele discute os problemas do aquecimento global.

Al Gore é conhecido do grande público não apenas como o vice-presidente da era Clinton (de 1993 a 2000), mas também como o homem derrotado nas eleições de 2000 – aquela eleição suspeitíssima, que deu a George W. Bush seu primeiro mandato na Casa Branca. Após a derrota, o eloqüente e carismático político escreveu o livro que deu origem ao documentário, e em ambos mostra que sua cruzada pelo meio ambiente é longa, mas precisamente desde sua adolescência.

“Uma verdade inconveniente” apresenta a visão estarrecedora e importante de Al Gore para frear o progresso letal do aquecimento global, esclarecendo os equívocos relacionados à questão. Com argumentos persuasivos, ele explica que já não se pode tratar o aquecimento global como um problema político, mas sim como o maior desafio que se enfrentará neste século. Para exemplificar sua tese, o documentário mostra cenas de um episódio da série animada Futurama (“Crimes of the Hot”, de 2002, em que Gore é um dos personagens e cujo roteiro foi co-assinado por sua filha, Kristen), além da superprodução “O Dia Depois de Amanhã” (2004), de Roland Emmerich. O filme também menciona recentes catástrofes, como o tsunami na Indonésia e o Katrina em Nova Orleans.

Importante relato sobre um dos maiores problemas que enfrentamos no mundo, o documentário é uma aula para compreensão do tema e ainda explica como podemos ser responsáveis pela parte que nos cabe neste Universo. Veja, reflita e participe da campanha para salvar o único lugar que temos para habitar: o planeta Terra.

Acesse também o site da campanha para diminuir o aquecimento global: www.climatecrisis.net


Janaina Pereira

terça-feira, janeiro 16, 2007

Pílulas


Cinema dia sim e outro também. Adoro férias.


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Saíram os vencedores do Globo de Ouro. "Babel", do Iñarritu - um dos meus diretores preferidos - é melhor que "Os infiltrados", do Scorcese - outro diretor que adoro. Será? É ver para crer.


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Sim, eu nunca achei o DiCaprio bonito. Mas eu também não gostava do Sean Penn. Mas nada como o tempo para fazer a gente mudar de opinião. O DiCaprio agora é homem, com direito as primeiras rugas aparecendo na testa. E agora é que ficou realmente bonito. Exatamente como ocorreu com o Penn. Ou seja, o tempo pode favorecer - e muito - algumas pessoas. Ainda bem.

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Falando no Leonardo diCaprio, mesmo com dupla indicação ao Globo de Ouro, ele perdeu para o Forrest Whitaker. Injusto? Vamos ver.


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Scorcese é o melhor diretor no Globo de Ouro. No Oscar, ainda tenho dúvidas que ganhe.

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24 horas, CSI e Desperate Housewives não são as melhores séries de TV? Em que mundo vivem esses correspondentes internacionais que votam no Globo de Ouro?


Janaina Pereira

sábado, janeiro 13, 2007

As sutilezas da vida


Ao apagar das luzes de 2006, assisti “Um bom ano” (A good year, EUA, 2006), filme que retoma a parceria entre o diretor Ridley Scott e o ator Russel Crowe, após o sucesso de “Gladiador” (2000). Grande fracasso nas bilheterias americanas, a produção mistura comédia, drama e romance na dose certa, mas num clima totalmente europeu – o que explica a falta de público no Estados Unidos, já que por lá é difícil o espectador suportar uma comédia com sutilezas, ainda mais sutilezas européias.

O filme narra a história de Max Skinner (Russell Crowe), um investidor inglês sem muitos escrúpulos que vive somente para ganhar cada vez mais dinheiro. Quando seu tio Henry (Albert Finney), seu parente mais próximo, morre, ele herda sua vinícola na França. Skinner viaja ao local para ajustar detalhes a fim de vendê-lo, mas acaba passando uma temporada na vinícola, deixando-se seduzir pelo inebriante clima francês.

Destaques para a fotografia, que explora bem as paisagens, e o simpático elenco encabeçado pelo talentoso – e lindo – Russel Crowe, que andava sumido da telona. O roteiro de Marc Klein, baseado em livro de Peter Mayle, é lento, para ser degustado aos poucos, como um bom vinho. Sem grandes pretensões, “Um bom ano” provoca risadas inesperadas e deixa uma sensação de leveza ao final da história.


P.S.: Fabinho: obrigada pelo convite e pela companhia.


Janaina Pereira

quinta-feira, janeiro 11, 2007

Pílulas


Vem aí a temporada de filmes hollywoodianos que concorrem ao Oscar - indicações saem em 23 de janeiro. Embora o Oscar seja hollywoodiano demais, ainda há coisa boa para se aproveitar dele.

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Torcida para que a antipatia hollywoodiana contra Martin Scorcese termine.


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Ultimamente, atores bonitos provam nas telas que também possuem talento e ninguém pode mais contestá-los pela beleza. Que o diga Leonardo DiCaprio, duplamente candidato ao Globo de Ouro. Cada vez melhor, DiCaprio deixou para trás o estigma de galã do "Titanic". Ainda bem.


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Uma das poucas coisas que assisto - e gosto - na TV são as séries. Imperdíveis, atualmente, são CSI, Sobrenatural e, claro, a imbatível 24 horas.


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Eu só queria um dia como o do Jack Bauer e depois poderia morrer feliz. Eu adoro o Jack Bauer, meu herói de plantão... 24 horas! Jack nã bebe água, não come, não dorme, não vai ao banheiro e não perde a mira na hora de atirar. Jack Bauer é o cara.


Janaina Pereira

domingo, janeiro 07, 2007

Balada do Amor Inabalável

(Skank)


Eu levo essa canção de amor dançante pra você lembrar de mim,
seu coração lembrar de mim
na confusão do dia-a-dia no sufoco de uma dúvida,
na dor de qualquer coisa
É só tocar essa balada de swing inabalável que é o oásis do amor
Eu vou dizendo na sequência bem clichê
eu preciso de você

É forca antiga do espírito virando convivência de amizade apaixonada
Sonho, sexo, paixão
Vontade gêmea de ficar e não pensar em nada
Planejando pra fazer acontecer ou simplesmente refinando essa amizade
Eu vou dizendo na sequência bem clichê
eu preciso de você

Mesmo que a gente se separe por uns tempos
ou quando você quiser lembrar de mim
Toque a balada do amor inabalável
swing de amor nesse planeta
Mesmo que a gente se separe por uns tempos
ou quando você quiser lembrar de mim
Toque a balada seja antes ou depois,
eterna Love Song de nós dois

Eu levo essa canção de amor dançante pra você lembrar de mim,
seu coração lembrar de mim
Na confusão do dia-a-dia no sufoco de uma dúvida,
Na dor de qualquer coisa
É só tocar essa balada de swing inabalável que é o oásis do amor
Eu vou dizendo na seqüência bem clichê
Eu preciso de você

É força antiga do espírito virando convivência de amizade apaixonada
Sonho, sexo, paixão
Vontade gêmea de ficar e não pensar em nada
Planejando pra fazer acontecer ou simplesmente refinando essa amizade
Eu vou dizendo na seqüência bem clichê
Eu preciso de você

Mesmo que a gente se separe por uns tempos
ou quando você quiser lembrar de mim
Toque a balada do amor inabalável
Swing de amor nesse planeta
Mesmo que a gente se separe por uns tempos
ou quando você quiser lembrar de mim
Toque a balada seja antes ou depois
Eterna Love Song de nós dois...

terça-feira, janeiro 02, 2007

Acima Do Sol

(Skank)


Assim ela já vai
Achar o cara que lhe queira
Como você não quis fazer

Sim , eu sei que ela só vai
Achar alguém pra vida inteira
Como você não quis

Tão fácil perceber
Que a sorte escolheu você
E você cego nem nota

Quando tudo ainda é nada
Quando o dia é madrugada
Você gastou sua cota

Eu não posso te ajudar
Esse caminho não há outro
Que por você faça

Eu queria insistir
Mas o caminho só existe
Quando você passa

Quando muito ainda pouco
Você quer infantil e louco
Um sol acima do sol

Mas quando sempre é sempre nunca
Quando ao lado ainda e muito mais longe
Que qualquer lugar

Um dia ela já vai
Achar o cara que lhe queira
Como você não quis fazer

Sim , eu sei que ela só vai
Achar alguém pra vida inteira
Como você não quis

Se a sorte lhe sorriu
Porque não sorrir de volta
Você nunca olha a sua volta

Não quero estar sendo mal
Moralista ou banal
Aqui está o que me afligia

Um dia ela já vai
Achar o cara que lhe queira
Como você não quis fazer

Sim , eu sei que ela só vai
Achar alguém pra vida inteira
Como você não quis

segunda-feira, janeiro 01, 2007

Pílulas


Ano novo, vida nova? O que eu preciso mesmo é de um teclado novo.

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Nada de promessas para o ano que se inicia: eu não preciso de dieta, não vou parar de fumar – até porque não fumo -, não vou planejar nada. A única coisa que me interessa é minha saúde – até porque da minha vida ainda tem um bando de gente cuidando.

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Começar um novo ano com chuva é bom. Lava a alma. Mas não precisava exagerar, né, São Pedro? Muita chuva traz transtornos e o velho problema de sempre: enchentes pelo Brasil afora, que destroem casas e matam gente.

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Falta pouco, muito pouco, para tirar meu time de campo. Adoro as surpresas da vida.



Janaina Pereira

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