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quinta-feira, setembro 30, 2004

Os ciclos da vida


É assim que tudo funciona: a vida é cíclica. As coisas começam e em algum momento terminam, encerrando-se uma fase. As fases podem durar meses ou anos, mas passam. Como tudo na vida.

E quando você deixa algo para trás, deixa também lembranças e saudades. Mas quando a nova porta se abre, a vida se apresenta de uma outra maneira. E um novo ciclo começa cheio de expectativas. Com a experiência do ciclo que se fechou. Para trazer mais experiência para o cíclo que virá.



Janaina Pereira
Redatora
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janaredatora@hotmail.com


terça-feira, setembro 28, 2004

Pelas ondas do rádio



Finalmente a terapia para os ouvidos, corações e mentes está novamente no ar: desde ontem os cariocas podem ouvir o programa Higiene Mental, pela rádio Sinfonia FM(97,7). Com base na filosofia de vida criada pelo inesquecível médico homeopata, Dr. Bello, 'Higiene Mental' traz dicas de saúde, qualidade de vida e muitos pensamentos que nos fazem refletir sobre nosso dia-a-dia.


Tive o prazer de estar presente a estréia do programa mas infelizmente não estarei captando as ondas daqui da Paulicéia. Mas quem é do Rio de Janeiro e quer relaxar na hora do almoço, não pode perder as mensagens desse programa que durante anos irradiou o amor pelos nossos corações. E agora está de volta, numa prova de que não existem barreiras porque o Universo sempre conspira a nosso favor.


Ouçam o programa 'Higiene Mental', com o Dr. André Bello, a terapeuta floral Denise Bello e a queridíssima Regina. De segunda a sexta, de 12:30 às 13 horas, na Sinfonia FM. Você vai se surpreender quando descobrir que os mistérios do céu e da terra podem ser revelados facilmente. E a resposta está dentro de você. Porque você é exatamente como tem quer ser. Sintonize e se auto-descubra neste programa.




Janaina Pereira
Redatora
www.fotolog.net/janaredatora
janaredatora@hotmail.com






quinta-feira, setembro 23, 2004

Mortadela no Centrão



Hoje foi dia de almoço coletivo no Mercado Municipal de São Paulo. Fomos de mãos dadas, como crianças alegres e festivas, animados e fazendo muita algazarra. Finalmente teríamos nosso momento de lazer após dias de clausura ! Estavam todos lá: eu, Beto, Guto, Vamberto, Ale, Edu, Sérgio, Maristela, Cláudia, Vivi e sua irmã. Entre um sanduíche de mortadela do Bar do Mané, fotos pitorescas, bolinhos de bacalhau, fotos fofas, pastel Bauru, fotos rocambolescas, pastel de bacalhau, fotos reveladoras, sucos e afins, passamos algumas horas de pura distração.

O Mercado Municipal de São Paulo é um lugar interessante e cheio de guloseimas calóricas. E nossa hora do recreio foi bem divertida. Mas, em pouco tempo voltamos à realidade. E estamos todos de volta ao computador. Paciência. Outras mortadelas picantes virão.




Janaina Pereira
Redatora
janaredatora@hotmail.com
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sexta-feira, setembro 17, 2004

Prato cheio



Hoje lembrei com saudades da época em que eu trabalhava no Rio. Tem uma coisa que eu sinto muita falta, e não é do trabalho em si. Era a parte social da história, de quando eu marcava almoço (e alguns jantares) fantásticos com os amigos.

Lembro dos almoços com o Marco no restaurante do cinema Odeon. Dos encontros com a Chris no USA Today e seus hambúrgueres maravilhosos. Dos almoços com a Lu no Consulado Italiano e também num restaurante ótimo ali no Centro, que eu não me lembro mais o nome (Lu, me socorre ! Eu adorava aquele lugar, você me levou lá uma vez e voltamos outras tantas ... mas não lembro mais o nome do restaurante !!!). Os crepes de chocolate com sorvete de creme do Chez Minchou com a Cida (que continuam na nossa pauta vez ou outra); a casquinha de siri do Belle De Jour com a Ana Paula; o filé mignon ao molho mostarda do Pharos com a Si paulista; os pasteis de queijo da Oásis com o PC; o milk shake de ovomaltine do Bob’s com o Moa; as batatas fritas com bacon do Outback com a Dani; o ravióli de camarão com alecrim do Café de la Paix com o Alvinho; o McDonald’s com a Si; os quiches do Delírio Tropical com a Paty; a torta charlote no quilo perto da Scalla com a Clau e as saladas do Chaika com a Gi. Os almoços no Chaika fizeram história: uma vez por semana – e depois, uma vez por mês – regularmente, até a Gi viajar pros States. Saudades saborosas.

Incrível como isso não sai da minha lembrança. E como dá saudades e é bom lembrar que foi uma época feliz. Muito feliz. Saborosamente feliz. Nossa, me deu até fome. Vou ao América comer um sanduba três queijos que tem lá e eu adoro. Ops, não tem América no Rio... deve ser por isso que ainda estou em Sampa.



Janaina Pereira
Redatora
janaredatora@hotmail.com
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terça-feira, setembro 14, 2004

Aprendendo a ver onde não há luz



As coisas simples da vida são as mais importantes, o resto é conversa fiada. Um cinema, papo com amigos, caminhar na praia, ver o sol nascer, viajar, comer, beber, dançar, dormir ... não é preciso ir muito longe para ser feliz. E, num rompante de que tudo que é simples me fará melhor, fui curtir minha melhor fuga, numa escapada estratégica: fui ao cinema.Desta vez para ver “A Vila”, do M. Nigth Shyamalan, que ganhou o mundo com o sensacional “O Sexto Sentido” (o filme que eu queria ter escrito). Desde o sucesso espetacular de sua estréia cinematográfica, Shyamalan é apontado como um cineasta inovador. Indiano, com crenças que vão além da matéria, seus filmes deixam mensagens subliminares e por isso mesmo se tornam atraentes. Mas, definitivamente, ele não é de fácil digestão. “Corpo Fechado” conseguiu conquistar o público, mas “Sinais” (que eu gosto bastante) causou grande decepção na massa popular. Como eu tenho essa visão irreal da vida – nada é o que parece e tudo é como se vê – acabei me interessando profundamente pelo trabalho de Shyamalan.

Mas vamos ao filme. “A Vila” nada mais é que uma história simples, com pequenos sustos e uma sacada que não é tão original. Mas a maneira como o roteiro foi escrito (dando margem a várias interpretações e deixando dúvidas aos menos atentos), a atuação contida do elenco (com a volta do - sempre bom - William Hurt e da Sigourney Weaver, além do fofo Joaquim Phoenix) e a direção sempre segura de Shyamalan, dão ao filme um estilo bem particular. Curti de montão. Mas, confesso, não foi tão simples assim gostar de algo que deixa nas entrelinhas uma mensagem de inocência poupada a qualquer preço. A vida é mais que isso. Só que está longe de ser um erro poupar aqueles que amamos das dores e sofrimentos do mundo. E quem somos nós para dizer se é justo ou não fazer isso.

Mas, voltando ao começo, são as coisas simples da vida que nos fazem felizes. E se você for ver “A Vila” com um olhar simplório da vida, vai se surpreender. Porque o que nos basta é o amor e o bem-estar de quem amamos. O resto não passa de conversa fiada para o mundo inteiro engolir.




Janaina Pereira
Redatora
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janaredatora@hotmail.com




segunda-feira, setembro 13, 2004

Lembrar para não esquecer



(Para ler ouvindo ‘Sweetest thing’, do U2.)



Assisti, finalmente, “Brilho eterno de uma mente sem lembranças” de Michel Gondry. E como todo mundo dizia, o filme é realmente bom. Graças a um argumento espertíssimo – para esquecer o ex-namorado, jovem faz tratamento para apagar suas lembranças – o filme se desenrola num roteiro muito bem escrito por Charlie Kaufman (de “Adaptação” e “Quero ser John Malkovich”). Divertido, romântico sem ser piegas, original, melancólico e bastante profundo, ‘Brilho Eterno ... “ é de deixar qualquer um com o coração feliz (e ao mesmo tempo partido) após a sessão no cinema. Contando com atuações seguras da ótima Kate Winslet (que, infelizmente para ela, só é lembrada por ‘Titanic’) e do excelente Jim Carey (que eu detesto quando faz comédia, mas adoro quando topa um assunto mais sério e pega um roteiro (e um diretor) eficiente. É com ele um dos filmes mais brilhantes que já vi, ‘O show de Truman’.), além de um bom elenco secundário, ‘Brilho eterno’ é para ver e rever, é para curtir e analisar alguns pontos da vida.

Quantas dores gostaríamos de apagar da memória ? E quantos amores ? Só porque um romance acabou não significa que não deu certo ! Deu, só que teve um fim, como tudo na vida. E mesmo as separações, nunca deixam momentos felizes ? É justo então, por conta de meia dúzia de bobagens ditas e feitas, apagar lembranças de momentos únicos ? Todas estas questões estão nas linhas (e nas entrelinhas) de ‘Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças’. O final da história é que você apaga o que quiser da sua mente, mas jamais do seu coração. Ah, gente, porque na boa ... o amor ... o amor é algo que precisa de respeito, carinho e cuidado. E com estes três ingredientes ele sempre será algo que nunca morrerá.




Janaina Pereira
Redatora
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janaredatora@hotmail.com



sexta-feira, setembro 10, 2004

O tudo, o nada e você


Já que estou meio cansada de pensar, falar, apelar, justificar, imaginar e concluir, resolvi cantar. E entre todas as canções da minha vida, certamente GITA é a mais poderosa. Eu sou exatamente aquela letra: cheia de incertezas, buscando soluções, tentando me entender. Um dia me disseram que quando você se auto-conhece, nada o detém. A partir do momento que você consegue se entender, poderá agir melhor em todos os sentidos. Será ?

Eu não sei como posso me conhecer se estou em constante mutação. E pelas andanças da vida, vou buscando me encontrar, me perdendo quase sempre. Eu tento amar, perdoar, doar, sonhar, viver e não sofrer mas é complicado. Vamos cantar então porque amanhã é outro dia e eu vou correr no Ibirapuera.




GITÃ
(Raul Seixas - Paulo Coelho)


Eu que já andei pelos quatro cantos do mundo procurando
Foi justamente num sonho que ele me falou.
Às vezes você me pergunta por que eu sou tão calado
Não falo de amor quase nada nem fico sorrindo ao seu lado
Você pensa em mim toda hora me come me cospe e me deixa
Talvez você não entenda mas hoje eu vou lhe mostrar
Eu sou a luz das estrelas, eu sou a cor do luar
Eu sou as coisas da vida, eu sou o medo de amar
Eu sou o medo do fraco a força da imaginação
O blefe do jogador eu sou, eu fui, eu vou
(Gita, Gita, Gita, Gita, Gita)
Eu sou o seu sacrifício, a placa de contra-mão
O sangue no olhar do vampiro e as juras de maldição
Eu sou a vela que acende, eu sou a luz que se apaga
Eu sou a beira do abismo, eu sou o tudo e o nada
Por que você me pergunta? Perguntas não vão lhe mostrar
Que eu sou feito da terra, do fogo, da água e do ar
Você me tem todo dia mas não sabe se é bom ou ruim
Mas saiba que eu estou em você, mas você não está em mim
Das telhas eu sou o telhado a pesca do pescador
A letra A tem meu nome dos sonhos eu sou o amor
Eu sou a dona de casa nos pegue-pagues do mundo
Eu sou a mão do carrasco sou raso, largo, profundo
(Gita, Gita, Gita, Gita, Gita)
Eu sou a mosca na sopa e o dente do tubarão
Eu sou os olhos do cego e a cegueira da visão
Mas eu sou o amargo da língua a mãe, o pai e o avô
O filho que ainda não veio, o início, o fim e o meio





Janaina Pereira
Redatora
www.fotolog.net/janaredatora
janaredatora@hotmail.com




quinta-feira, setembro 09, 2004

Se você pretende saber quem eu sou



Talvez o grande problema do ser humano seja querer mudar o outro. As pessoas insistem em querer transformar o que não é para ser transformado. Em determinada época eu vou querer me modificar se assim achar que devo. Mas não preciso de ninguém para me dizer isso.

E eu, que detesto ser mandada, teleguiada, cobrada e vigiada, odeio quando eu mesma tomo essas atitudes insanas. Não gosto de cobrar ninguém porque cada um tem o direito de dizer o que pensa e de fazer o que quer. A única coisa que precisamos é respeitar o outro. Respeitem meu jeito estúpido de ser e minha cabecinha oca. O resto a Deus pertence, inclusive meu futuro.

Eu não sou melhor nem pior que ninguém, tenho meus defeitos e meus problemas, tenho mil coisas para decidir e se não me concentrar em mim, não terei outra pessoa que fará isso.

Adoro a música do Raul que define muito bem o que sou: ‘ eu sou a luz das estrelas, eu sou a cor do luar, eu sou as coisas da vida, eu sou o medo de amar.’ Está nas mãos de Deus. E seja o que Ele quiser.



Janaina Pereira
Redatora




quarta-feira, setembro 08, 2004

The long and winding road
(The Beatles)


THE LONG AND WINDING ROAD
THAT LEADS TO YOUR DOOR
WILL NEVER DISAPPEAR
I'VE SEEN THAT ROAD BEFORE
IT ALWAYS LEADS ME HERE
LEAD ME TO YOUR DOOR
THE WILD AND WINDY NIGHT
THAT THE RAIN WASHED AWAY
HAS LEFT A POOL OF TEARS
CRYING FOR THE DAY
WHY LEAVE ME STANDING HERE ?
LET ME KNOW THE WAY
MANY TIMES I'VE BEEN ALONE
AND MANY TIMES I'VE CRYED
ANYWAY YOU'LL NEVER KNOW
THE MANY WAYS I'VE TRIED
BUT STILL THEY LEAD ME BACK
TO THE LONG AND WINDING ROAD
YOU LEFT ME STANDING HERE
A LONG, LONG TIME AGO
DON'T LEAVE ME WAITING HERE
LEAD ME TO YOUR DOOR





O LONGO E TORTUOSO CAMINHO


O longo e tortuoso caminho
Que leva a sua porta
Nunca vai desaparecer
Já ví esse caminho antes
Ele sempre me traz aqui
Leva-me à sua porta
A noite selvagem e tempestuosa
Que foi varrida pela chuva
Deixou uma poça de lágrimas
Implorando pelo dia
Por que me deixar aqui ?
Mostre-me o caminho
Muitas vezes estive sozinho
E muitas vezes chorei
Não importa, você nunca saberá
De quantas maneiras tentei
Mas todas me levam de volta
Ao longo e tortuoso caminho
Você me deixou aqui
Há muito e muito tempo
Não me deixe aqui, esperando
Leve-me à sua porta

quinta-feira, setembro 02, 2004

Tipo mussarela



Qual o seu tipo de queijo preferido ? Eu adoro gorgonzola, mussarela e provolone. Mas queijo é bom de qualquer jeito: ralado, branco, bola, de búfala. Na empada, no pastel, no arroz, na massa, no recheio do sanduíche, na batata frita ! Queijo no hambúrguer vira cheeseburguer, na salada vira cheesesalada, no bife vira parmegiana, no presunto vira misto quente. Queijo é cheese ou X, queijo é tudo, queijo é da hora. Derretido, de Minas, made in Italy ou ali da esquina mesmo.

Ficou com fome ? Então devora esse blog que é animal (afinal, queijo vem do leite, que vem da vaca ...)


www.queijo.blogger.com.br



O blog mais gostoso de se ler. Dá-lhe Guto !



Janaina Pereira
Redatora

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